Exterogestação

Você já ouviu falar neste termo? A "exterogestação" é conceituada por algumas teorias que definem o período do quarto trimestre gestacional. São os três primeiros meses de vida do bebê, em que acredita-se que ele ainda pensa que está dentro da barriga da mãe.
A educadora perinatal e doula Claralice Souza, justifica essa questão levantando algumas linhas de estudiosos que acreditam que, conforme o ser humano foi adquirindo novas habilidades evolutivas, a cabeça foi ficando maior para acomodar o cérebro e ficou incompatível com o tamanho da pelve humana. "A evolução deu um jeito de conseguir perpetuar a espécie e diminuiu o tempo de gestação, pois com menos tempo de gestação o perímetro encefálico é menor, e aí sim consegue passar pela pelve. O corpo humano é perfeito", destacou Claralice.
A doula informou ainda ser devido a isso que "nascemos imaturos biologicamente, não conseguimos andar e precisamos desses cuidados nos três primeiros meses de vida em que o bebê deveria estar na barriga".
Ao nascer, os bebês passam por uma transição muito brusca. Estavam em um espaço escuro, quente, limitado e tendo as necessidades sendo supridas e vão para o oposto de tudo isso.
É em detrimento dessa mudança que podemos observar nos recém nascidos o reflexo de moro, que são os "sustos" que eles dão, tendo espasmos com as mãos e pés. Antes tinham os movimentos limitados no útero e ter muito espaço para se movimentar é uma novidade não muito confortável para eles.
Claralice pontuou ser de extrema importância o colo para o neném, bem como a amamentação em livre demanda. Fora isso, é necessário proporcionar a eles um ambiente o máximo possível com o ambiente intrauterino. Anota aí:
- Colocar o bebê em um charutinho onde ele fica mais apertado para simular como se ele estivesse dentro do útero.
- Manter a criança em ambiente escuro, sem muita manipulação (a não ser que solicitado por eles) e sem sentir frio. Dentro do útero, o líquido amniótico é quentinho.
- O sling ajuda muito nessa transição. Até o nascimento, tudo que o bebê conhece é o calor, a voz e os batimentos cardíacos da mãe. O sling proporciona tudo isso devido ao bebê ficar encostado no corpo da mãe, ouvindo os batimentos cardíacos e em uma posição confortável que não force a coluna dele como outros carregadores estilo canguru convencionais. É preciso prestar muita atenção na ergonomia!

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