Lavagem Nasal em Bebês

Manter o nariz do bebê limpo, além de possibilitar uma melhor respiração e noite de sono, também pode prevenir doenças respiratórias. Realizar a lavagem nasal com soro fisiológico e seringa é um método indicado por pediatras e especialistas para manter as crianças longe de possíveis crises de gripe e otite. Pesquisas científicas publicadas pela European Position Paper On Rhinosinusitis And Nasal Polyps (2012) comprovam que o procedimento também diminui a incidência de sinusite em crianças e adultos. Nesta época do ano, com as mudanças de tempo, é comum que haja um acúmulo de secreção nas vias nasais, principalmente em crianças que ainda não sabem ou conseguem assoar o nariz por conta própria. Logo, a lavagem nasal em bebês deve ser periódica.

O nariz e os seios da face (ou seios paranasais) são responsáveis pelo olfato, ressonância vocal e filtro do ar inspirado - por meio da ação de agentes imunológicos e enzimas presentes no muco nasal. Em um processo automático, os cílios nasais (pelos microscópicos cobertos de muco) se movimentam de forma mecânica para remover todas as partículas inspiradas e fixadas no muco para a garganta, onde posteriormente serão eliminadas. Caso o movimento dos cílios seja comprometido ou haja um acúmulo de partículas -secreções- na região nasal, um processo infeccioso pode ser desencadeado.

No mercado, existem diversos produtos específicos para esta finalidade, mas a melhor forma para realizar a lavagem nasal é utilizando o soro fisiológico e uma seringa, este é um procedimento sem contraindicações ou limites de idade. Para realizar o processo, serão necessários um soro fisiológico e uma seringa com rosca de 10 ml ou 5 ml, não sendo recomendada a utilização de seringas para medicação via oral, já que a mesma possui uma ponta que pode machucar o nariz do bebê.

Em épocas frias é indicado aquecer o soro, em no máximo 10 segundos no micro-ondas. Caso o clima esteja mais elevado não existe a necessidade de aquecer. O soro sempre deve ser utilizado em temperatura ambiente ou morno, jamais gelado. Quando for realizar o procedimento, é fundamental avisar a criança do que irá acontecer, para não a assustar no processo. Uma dica oportuna é utilizar duas seringas e já deixá-las preparadas antes de ir até o bebê.

No momento da aplicação a seringa deve entrar no nariz de forma diagonal e logo em seguida ser posicionada de forma paralela ao chão, ou seja, reta/deitada, e levemente inclinada para o lado oposto. Por exemplo, se a narina a ser higienizada é à esquerda, a inclinação deve ser para a direita. É importante que seja aplicada uma boa quantidade de soro, a pressão utilizada deve ser moderada. Neste procedimento o soro possui duas funções: diluir a secreção e realizar de forma mecânica e expulsão da mesma, devendo levá-la para a garganta ou evacuando por meio da narina ao lado. No momento da aplicação a criança deve estar sentada, pois se a criança estiver deitada, existe o risco de o soro, juntamente com a secreção, correr para o ouvido.

Ao finalizar a higiene, não é indicado introduzir hastes no nariz do bebê, pois além de ser um orifício pequeno e correr o risco de machucá-lo, alguns pedaços de algodão podem permanecer dentro do nariz, prejudicando, assim, a respiração. Para realizar a higiene exterior, é recomendado a utilização de um pano ou toalha. Este, além de ser um procedimento simples e barato, tem se mostrado muito eficaz na prevenção de infecções respiratórias.

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