Alzheimer, como prevenir e identificar os sinais

A Doença de Alzheimer (DA) consiste em uma doença degenerativa no cérebro que acomete, em sua maioria, idosos com idade superior a 65 anos. A origem do nome da doença é uma homenagem ao psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer (1864-1915), responsável por apresentar e debater sobre esta disfunção pela primeira vez, no ano de 1906, onde foi reconhecida como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), decorrente à morte de células cerebrais.

De um modo mais simples, o Alzheimer se trata de uma doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes. Já a demência não é considerada uma doença, mas sim uma síndrome, que pode fazer parte dos sintomas apresentados em alguém com Alzheimer. Logo, demência e Alzheimer não são a mesma coisa. Os sintomas da demência estão relacionados a disfunções do sistema cognitivo, como a capacidade de lembrar, lentidão motora e comprometimento discreto da memória. Logo, a doença de Alzheimer representa o estado mais grave de Demência, como perda progressiva de memória e habilidades.

De acordo com dados da Associação Internacional de Alzheimer (ADI, 2015; ADI, 2019), no mundo somam-se mais de 50 milhões de casos de pessoas com demência. Ainda, segundo dados da associação, este número deve dobrar a cada 20 anos, devendo chegar a 152 milhões casos no ano de 2050. Já no Brasil, estudos nacionais realizados pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (2019), apontam que as demências acometem cerca de 2 milhões de pessoas no país, sendo que cerca de 40 a 60% delas são referentes à doença de Alzheimer.

Ainda que muito se fale sobre a doença, poucas pessoas possuem informações corretas e robustas sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento do Alzheimer. Devido a falta de conhecimento, identificá-la em estágio inicial se torna ainda mais difícil. Apesar de não possuir cura, quando diagnosticada precocemente e ao realizar o tratamento de maneira correta é possível retardar o seu avanço e controlar os sintomas, assegurando uma melhor qualidade de vida ao paciente e sua família. Neste artigo iremos abordar sobre algumas formas de prevenção da doença e sinais de alerta que devem ser acompanhados. Antes de abordarmos os indicativos da doença, vale ressaltar que todo esquecimento temporário é tido como natural. Esquecer-se de uma informação e voltar a recordá-la minutos ou quem sabe dias depois é algo normal e não possui associação com a doença.

Sinais da doença:

1. Perda de Memória

A perda de memória é um dos sinais mais conhecidos da doença e deve se apresentar nos estágios iniciais. Episódios como o esquecimento temporário de um nome, acontecimento ou número são tidos como normais, já o esquecimento de informações como datas importantes, repetir a mesma pergunta diversas vezes ou precisar da ajuda de familiares ou auxiliares de memória (bloco de notas, aplicativos, agendas, etc) para lembrar-se de coisas que costumava fazer sozinho podem representar o surgimento da doença.

2. Dificuldade para concentração e execução de tarefas

Apresentar dificuldade para trabalhar com números ou seguir instruções pode ser um sinal de alerta. Alguns exemplos são: Possuir dificuldades em realizar uma receita, fazer a administração de suas contas mensais, seguir as instruções de um jogo o qual sabia jogar, dirigir-se a um local que costumava ir sozinho, elaborar uma refeição ou até mesmo esquecer se já se alimentou. Posicionar objetos em lugares desadequados ou perdê-los e não voltar a recordar-se onde os colocou também são indicativos

3. Desorientação e complicações visuais

Estar confuso com relação a passagem do tempo e possuir problemas de visão pode ser considerado um sinal. Situações como não possuir noção de datas, horas, estação do ano ou até mesmo o local onde está ou como chegou até lá podem significar a manifestação da doença. Visualmente podem surgir dificuldades para a leitura ou discernimento de uma cor, bem como problemas para calcular distâncias. Em níveis mais elevados da doença, pacientes passam a não reconhecer seu próprio reflexo ao passar na frente de um espelho. A visão deve ser acompanhada por um profissional, já que sintomas parecidos podem ocorrer ao possuir cataratas.

4. Dificuldade para comunicação ou tomada de decisão

Manter um diálogo pode ser algo custoso, durante a conversa a pessoa com Alzheimer pode apresentar dificuldades em acompanhar ou iniciar a conversa, bem como encontrar as palavras corretas para transmitir aquilo que quer dizer. Durante a comunicação pode ocorrer de a pessoa proferir a mesma informação diversas vezes. Esquecer-se esporadicamente uma palavra para expressar o que quer dizer é tido como normal e não possui vínculo com a doença. Não possuir capacidade de julgamento ou dificuldade em tomadas de decisão pode ser um indicativo de Alzheimer, a pessoa pode, por exemplo, não identificar quando alguém está tentando enganá-la. Também pode apresentar dificuldades ao se vestir adequadamente ou não ir ao médico ao se sentir doente por não conseguir identificar o que é um mal estar.

5. Mudança de personalidade

Abandonar atividades sociais que costumava realizar e sentir prazer pode ser visto como indício, como por exemplo deixar de praticar hobbies, projetos pessoais ou até mesmo o trabalho. Sofrer alterações de humor e personalidade também são sinais, podendo ter picos de confusão, irritação, depressão, ansiedade e desconfiança, quando tirados de sua zona de conforto.

Prevenção:

Assim como em diversas outras doenças, para realizar a prevenção do Alzheimer é necessário cuidar de sua saúde física e mental, independente da idade. Algumas das principais formas são:

Fontes:
http://www.institutoalzheimerbrasil.org.br/epidemiologia/
http://hermespardini.com.br/blog/?p=719
https://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-33-34-sinais-de-alerta-para-um-diagnostico-precoce

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